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Cúpula do BRICS discute se novos membros devem ser aceitos no bloco

  • Foto: Gold Telegraph / Reprodução -

15ª Cúpula do BRICS tem debate intenso sobre a expansão do bloco e a possibilidade de nova moeda comum

Na 15ª Cúpula do BRICS, que está atualmente em curso na capital sul-africana, líderes das principais economias emergentes do mundo se reuniram para discutir uma questão de grande magnitude: a expansão do bloco que já une Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A cidade de Joanesburgo tornou-se o epicentro dessas deliberações cruciais que podem moldar o futuro do BRICS e influenciar as relações internacionais.

O BRICS, um acrônimo que representa as nações de maior destaque entre as economias emergentes, busca agrupar países que possuem um pé nos domínios das principais economias, mas ainda encaram desafios tipicamente associados a nações em desenvolvimento. Com uma população combinada de 3,2 bilhões de pessoas, esse bloco possui um potencial significativo para remodelar a ordem global.

O tópico central que permeia as discussões deste encontro é a admissão de novos membros no BRICS. Entre os 23 países que manifestaram interesse em se juntar ao grupo estão Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Venezuela, Indonésia, Egito, Nigéria, Irã e Belarus, entre outros. Essa proposta de expansão acrescentaria uma nova dimensão à influência e ao alcance do bloco, mas também traz consigo uma série de desafios diplomáticos e estratégicos a serem cuidadosamente considerados.

Além dos membros do BRICS, a cúpula também contou com a presença de 60 líderes de diversos países, destacando-se os 54 chefes de Estado africanos que foram convidados a participar. Essa inclusão evidencia a importância atribuída ao continente africano nas deliberações, refletindo o compromisso do BRICS em abordar as preocupações globais sob uma lente mais ampla.

Uma das vozes mais proeminentes que ecoaram no debate é a da China, que defende apaixonadamente a expansão do BRICS como um meio de ampliar sua influência internacional. Essa postura também está enraizada na busca por criar um equilíbrio em relação ao G7, o bloco composto pelas principais economias europeias e pelos Estados Unidos. O presidente Lula, que fez um discurso marcante durante o evento, compartilha essa visão e reforçou a importância de uma abordagem mais inclusiva e aberta.

Além da questão da expansão, os líderes presentes também exploraram a ideia de uma nova moeda comum. Esta não substituiria as moedas nacionais, mas serviria como um fator de impulso para os investimentos, criando um ambiente de credibilidade, previsibilidade e estabilidade jurídica para o setor privado. Essa proposta demonstra um espírito de cooperação econômica e um desejo de redefinir as dinâmicas financeiras internacionais.

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